PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO CONTEXTO
UNIVERSITÁRIO

Nome: ÂNGELA MARIA DE SOUZA PIMENTEL
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 02/12/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ARIADNE MARRA DE SOUZA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA RAQUEL SANTOS DE MEDEIROS GARCIA Examinador Externo
ARIADNE MARRA DE SOUZA Orientador
FABRICIA BENDA DE OLIVEIRA Examinador Interno

Resumo: O crescimento acelerado de infecções transmitidas por meio da relação sexual tem desafiado os sistemas de saúde de todo o mundo, pois representam um grave problema de saúde pública. No Brasil, tem-se observado um aumento considerável de casos entre jovens com idade entre 15 e 29 anos na última década. Tendo em vista que os estudantes universitários estão nesta faixa etária, o objetivo geral deste trabalho foi verificar os conhecimentos, atitudes e práticas dos graduandos da Universidade Federal do Espírito Santo - campus de Alegre em relação às infecções sexualmente transmissíveis, para subsidiar a elaboração de um projeto de intervenção visando a prevenção dessas infecções, a ser implementado na instituição. A pesquisa foi apreciada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFES, com parecer número 3.949.086. O aporte teórico abordou a gestão das infecções sexualmente transmissíveis na saúde pública, com destaque para o cenário epidemiológico atual, bem como a Educação em Saúde como uma das estratégias possíveis para o enfrentamento do problema. Quanto aos métodos e procedimentos, foi utilizada uma abordagem quali-quantitativa, em que se utilizou um questionário online, aplicado aos estudantes de graduação do campus de Alegre para a coleta de dados, com um retorno de 285 questionários completos. A análise dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva com apresentação por meio de tabelas e gráficos. Os resultados mostraram que, embora o público analisado demonstre conhecimento acerca das formas de transmissão e prevenção das infecções transmitidas por via sexual, isso não se traduz em práticas de proteção e autocuidado, já que apresentam comportamento de risco como uso de substâncias psicoativas e falta de prevenção quanto ao uso de preservativos que, somados à baixa percepção de risco, os tornam vulneráveis a essas infecções. A partir dos resultados, como produto técnico/tecnológico, foi elaborado um projeto de intervenção voltado para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, denominado “Fique Sabendo!”, a ser entregue aos gestores da Universidade.

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