Suporte Social: percepções de servidores públicos da Universidade Federal do Espírito Santo - Campus de Alegre

Nome: GISELLY RIBEIRO PASSOS VIANNA PIANISSOLA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARILENE OLIVIER FERREIRA DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARILENE OLIVIER FERREIRA DE OLIVEIRA Orientador
MARISON LUIZ SOARES Examinador Interno
SUSANE PETINELLI SOUZA Examinador Externo

Resumo: O suporte social é fator indispensável para promover o bem-estar, saúde física e mental dentro de uma organização. Organizações, sejam públicas ou privadas, devem priorizar valores como autonomia, realização, prestígio e preocupação com a coletividade, fundamentais para percepção do suporte social. Este trabalho teve como principal objetivo compreender os processos de suporte social no campus de Alegre da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a partir das percepções e expectativas dos técnico-administrativos em educação (TAEs). Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo, que utilizou o método da etnografia para coleta de dados. Dentro do universo etnográfico, as ferramentas utilizadas foram: a observação sistemática participativa, cujas impressões resultaram em um diário de campo; um formulário online para captar percepções dos servidores sobre o tema; e um grupo focal. Organizaram-se as informações obtidas em tópicos, agrupando-as nas dimensões emocional, instrumental e informacional do suporte social. Em seguida, a partir dessas informações, foi construída uma descrição densa da realidade local, que permitiu conhecer frustrações e expectativas dos TAEs. Como importante resultado percebeu-se uma forte rede de apoio criada entre servidores para suprir a ausência do suporte institucional, sobretudo com relação às questões instrumentais e de gestão de pessoas. Como consequência dessa ausência de apoio, as relações se fortalecem e auxiliam a lidar com as dificuldades cotidianas para o desempenho das funções laborais. Outro resultado a ser destacado é a diferença na estrutura para as atividades de lazer, observada entre o campus de Goiabeiras e o campus de Alegre, onde existem poucas iniciativas para prática de atividades fora do horário de trabalho, fruto de iniciativas coletivas. Espera-se que, a partir desse levantamento, seja estimulada a prática da reflexão por parte dos gestores, de modo que busquem estratégias para corrigir os pontos deficientes, dentro das limitações do atual momento político e econômico. A fim de colaborar nesse sentido, como produto técnico, elaborou-se um projeto de suporte social para os servidores do campus de Alegre.

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